Confiando na alimentação

13-07-2010 09:07

Relato do caso de uma menina de nove anos que passou um ano hospitalizada porque, em doze meses, sua fratura do fêmur sequer mostrava um início da formação do calo ósseo indispensável à solda.
Esta só ocorreu após a mudança para uma alimentação integral.

 

O dentista Felix Esser foi chamado para tratar dos dentes de uma criança internada na pediatria de um hospital em Frankfurt, Alemanha. O exame da boca revelou muitos dentes com cáries. Entretanto, devido à extensão do tratamento, não seria possível realizá-lo no hospital e, segundo os médicos, não havia previsão para que a criança tivesse alta. De comum acordo com o médico responsável e a enfermeira-chefe, foi decidido introduzir uma mudança imediata para alimentação integral.

Na copa da unidade estava afixada, já no dia seguinte, a "dieta" para a pequena paciente:

  • 7h30: um desjejum segundo Kollath, composto de trigo moído, uma maçã pequena ralada, meia banana amassada, meia colher de chá de suco de limão, nozes ou amêndoas raladas e uma xícara de leite cru;
  • 11h30: um copo de suco de cenoura e uma salada de hortaliças frescas, temperadas com ervas e óleo orgânico extraído a frio, batatas com casca, ricota ou um ovo cozido;
  • 14h00: pão sueco integral, manteiga, pasta de nozes, frutas e uma xícara de leite cru;
  • 17h00: pão integral, manteiga, pepino, rabanete, tomate e chá.

Para que a garota estivesse realmente com fome na hora das refeições, ela não recebeu qualquer outro alimento nos intervalos. Para beber, água mineral ou chá sem açúcar. Após quatro semanas, a radiografia mostrou uma cura óssea normal. Duas semanas depois, a criança teve alta.

O que aconteceu?
_____
Fonte: Der Gesundheitsberater, novembro de 2000


Antes da mudança da alimentação, a criança recebia durante todos os meses a comida normal cozida, com pão branco, pãezinhos e utilização de açúcar refinado. A isto acrescentava-se uma infinidade de bombons, chocolate, sorvete, bolo e refrigerantes contendo açúcar, etc.

Então veio a mudança radical na alimentação, tudo foi cortado — e o organismo finalmente pôde iniciar a cura do osso. Não apenas isso: todas as células do corpo da criança receberam impulsos totalmente diferentes. O metabolismo tomou uma direção diferente. No início, a criança evacuava três vezes ao dia, uma prova de que o intestino estava se limpando — o que é ótimo e necessário para poder assimilar os sais minerais, os oligoelementos e vitaminas. Como o tratamento ocorreu no inverno, diariamente era feita também uma aplicação de raios ultravioleta.

Todos estavam felizes: os médicos, as enfermeiras, a mãe e a garota, que melhorava tanto física quanto emocionalmente a cada semana. Durante o tratamento, ela nada petiscava, embora as tentações fossem grandes e freqüentes, pois as outras crianças da pediatria estavam constantemente mastigando guloseimas ou tomando bebidas adoçadas.

Finalizando, disse o Dr.Felix: "Deixe o natural tão natural como é, pois a natureza age da forma certa. Tenha fé neste acontecimento maravilhoso".

Em uma carta, ele explica: "Eu me engajei e fui três vezes ao dia até o hospital para levar a alimentação integral para a criança. Muitas vezes, já estava na copa da unidade às 5 horas da manhã para preparar a refeição das 7:30h. Como há 50 anos atendo os problemas dentários no hospital — além do meu consultório — foi possível aplicar todos os meus conhecimentos com o devido consentimento médico."

Fonte: TAPS