Ana Branco - Alimentação Cheia de Vida

29-11-2010 12:53

  Alimentação cheia de vidade vida.

Ana Branco é desenvolvedora do Projeto Biochip, um grupo de estudo, pesquisa e desenho que investiga as cores e a recuperação das informações presentes nos alimentos vivos, orgânicos e amornados. Ela explicou no que consiste o biochip e qual sua relação com nossos alimentos: "no computador, para que se armazene informação, é necessário um chip. Se eu pego o chip do computador, coloco dentro de uma panela e acendo fogo baixo, a primeira coisa que se rompe é uma molécula de água contendo silício. Se eu retornar com esse chip para o computador, constatarei que não há mais qualquer informação gravada, pois o silício só funciona enquanto estiver envolto pela molécula de água. A tecnologia se utilizou dessa informação aprendida com a natureza. Dentro de todas as sementes que estão na terra há silício envolto por molécula de água. Se eu cozinho essas sementes, a primeira coisa que se rompe é a informação. Ela deixa de ser um biochip", explicou Ana.

"Até agora, a alimentação foi utilizada para engordar, para emagrecer, para ganhar corrida, para curar doença, mas, mais do que isso, as sementes podem ser fontes de informação, de como lidar com o sol, a água, a chuva, a erosão, outros seres vivos, enfim, como lidar com nosso entorno. E, durante quatro mil anos, nós tiramos a água molecular que fica em volta do silício pelo cozimento. Assim, vivemos quatro mil anos de guerra, pois, com o início do cozimento, surgiram as batalhas e teve início a nossa desnaturação", afirmou.

Segundo Ana Branco, as sementes, enquanto estão ligadas à terra, têm um pH alcalino, assim como nós quando nascemos. Ao longo do tempo, esse pH vai se acidificando: "nós todos nascemos com pH alcalino, que é o estado ótimo de multiplicação celular. Mas aprendemos imediatamente a comer comida ácida e invertê-lo, nos acidificando pelo cozimento e, assim, perdendo a capacidade incrível de desenvolvimento que só temos no primeiro ano de vida, mas que poderíamos ter por toda a vida".

De acordo com a professora, a acidificação gera estruturas viciantes. "Quando alguém começa a se drogar com cocaína, ficamos preocupados porque sabemos que aquela situação não vai muito longe, pois cada vez mais o usuário vai querer doses mais fortes daquela acidez. E essa acidez começa quando você nasce. Canja de galinha, gema de ovo com caldo de feijão, pão com manteiga, carne com batata, macarrão com queijo, pizza, entre outros pratos, resultam na combinação de amido com proteína e isso gera acidez. Assim a criança chora, tem dor de barriga e sofre muito para se adaptar a essa acidez alimentar. Dessa forma, cada vez mais a criança fica viciada na acidez e quer, a cada dia, doses mais fortes. Nós somos dependentes químicos dessa combinação. Os restaurantes, o tempo todo, misturam amido com proteína, que é uma dose interessante para proporcionar uma boa acidez ao corpo e a sensação de euforia. Logo depois, vem um pico de depressão e você tem que tomar um cafezinho ou comer um doce para se levantar. E assim, você desce e sobe o dia inteiro, gastando toda a sua energia nesse processo metabólico. Logo ao lado do restaurante, certamente haverá uma farmácia, e assim nós estamos vivendo há quatro mil anos. Não precisava ser assim, pois nós nascemos para viver no paraíso, e o paraíso é aqui e já. A única coisa que precisamos fazer é inverter esse caminho", explicou.

O poder dos grãos germinados

A chave para uma alimentação alcalina e extremamente nutritiva está numa solução muito simples: a germinação das sementes. Ao colocarmos na água uma semente acidificada com o tempo, ela germina e coloca para fora seu primeiro broto. Quando isso acontece, amplia-se o valor nutritivo em 20 mil vezes, pois o broto contém toda a energia vital que irá gerar a árvore e milhares de outros frutos. A semente germinada decompõe todas as proteínas, amidos, carboidratos, gorduras e aminoácidos, que nosso corpo passa a absorver rapidamente, alcançando a alcalinização e, conseqüentemente, a revitalização. "Toda a discussão a respeito da fome no mundo fica comprometida com essa informação. Aquela quantidade que nós comíamos é completamente desnecessária pela modificação da qualidade do alimento", afirma Ana Branco.

Retornar a essa alimentação é o destino da humanidade, acredita Ana: "estamos recebendo essas informações e toda a nossa grande questão é se começamos a fazer isso hoje ou mês que vem, mas, naturalmente, toda a espécie humana vai retornar aos ensinamentos de Hipócrates, que são os mais antigos do mundo. Há 3,5 mil anos, os povos nômades da Ásia já caminhavam com saquinhos de sementes germinadas. Essas informações, todos os médicos viram na faculdade, mas não se abriram para elas. Isso porque o sistema que banca as escolas de Medicina e todas as escolas é comprometido com a indústria. E o sistema industrial tem que fazer valer o da indústria alimentícia, da indústria de remédios, da manutenção da guerra. Mas, se você rompe com a guerra na origem, o sistema naturalmente vai ter que ser redesenhado", afirmou.

Segundo Ana, o planeta Terra produz diariamente o vermelho, que é a cor complementar ao verde. "E daí surgirmos nós, os animais de cor vermelha, para completar o verde da terra. Não é a toa que o vermelho é a cor em que enxergamos o maior número de tonalidades. E não é à toa também que a hemoglobina é complementar à clorofila. Essa é a hipótese de Gaia, proposta pelo cientista britânico James Lovelock", explicou. "A origem do nosso sangue vem dos vegetais verdes. Então, podemos fazer sangue novo muito rapidamente, usando o verde para renovar o nosso sangue".

Como germinar as sementes

O processo de germinação das sementes é muito simples e pode ser feito por qualquer pessoa. Ana explicou que o primeiro passo é colocar as sementes em um copo, cobrir com água, tampar com o um pedaço de filó e prender com um elástico: "Nós vamos dormir e a semente vai acordar. Depois de uma hora de molho, se fizermos uma foto kirlian, veremos raios de luz feito estrelas saindo da semente. Ou seja, você vai ver todo o potencial de nascer ativado. Quando chegar o dia seguinte, jogamos a água fora e deixamos o copo inclinado, escorrendo a água. Assim, a semente vai receber ar. Saímos então para trabalhar e, ao voltarmos, enchemos o copo de água novamente, sacudimos, jogamos a água fora e deixamos escorrer. Com oito horas de água e oito horas de ar, você já desencadeou o potencial de germinação. Daí, seguem-se mais oito horas de água e 16 de ar para que a semente coloque o narizinho para fora. Então, é só apertar, para que a semente saia da casca, e comer", explicou.

Podemos germinar todas as sementes comestíveis, tanto pelo homem como pelos pássaros: girassol, painço, niger, colza, aveia, trigo, linhaça, arroz, soja, centeio, gergelim, grão de bico, amendoim, lentilha, nozes, castanha do Pará, amêndoas, ervilha, feno-grego etc.

Suco de Luz do Sol

Com as sementes germinadas, podemos fazer o suco de luz do sol, um presente da Terra para nós. Segundo Ana, o suco de luz do sol é a clorofila pura, luz do astro rei que alimentou e foi transformada pelas plantas verdes. "Esse tipo de alimento é capaz de mudar o comportamento das pessoas, por causa da oxigenação intensa do cérebro". O suco verde entra no sangue e em 15 minutos se transforma em hemoglobina, acelerando processos de cura e desintoxicação.

O suco de luz do sol é um remédio poderoso, afirma Ana, que pode curar tudo: dor de cabeça, dor de barriga, pele seca, diarréia, constipação, gripe - das mais fáceis até as mais difíceis. Aids, câncer, coma? Cura, garante Ana, que já viu recuperações espetaculares, que você pode ler nos depoimentos no site dela, clicando aquio amor", afirma a professora.

Aprenda a fazer o suco de luz do sol

Coloque duas maçãs picadas sem sementes no liquidificador. Bata com a ajuda de um pepino como socador, para auxiliar a extrair o líquido que mora dentro dos vegetais. Acrescente um punhado de grãos germinados, folhas verdes comestíveis (couve, chicória, hortelã), o legume e a raiz escolhida, variando as hortaliças sempre que possível e privilegiando as de produção orgânica. Coe num coador de pano e beba logo em seguida. E se delicie com a força da energia vital! 
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Segundo Ana, o suco é mais nutritivo do que qualquer outra coisa, pois contém energia vital: "O homem é um fenômeno elétrico, e não um monte de carne e osso. Você é feito de luz. E como um fenômeno elétrico deve viver? Em ambiente alcalino, que é onde a luz tem maior potência. O suco é partícula de luz promovida pelo sol. Na fotossíntese, se absorve gás carbônico e se libera oxigênio. Nós temos uma operação complementar: absorvemos oxigênio e liberamos gás carbônico. Então, com esse suco, podemos fazer sangue novo todos os dias. E aí, adeus, doença. Adeus, tristeza. Adeus, depressão. Você fica muito parecido com quem você sempre foi aos quatro, cinco anos de idade. Torna-se franco, direto, honesto com você mesmo, amoroso, gentil, gosta de viver em bandos, aprende a viver em grupos e a formar grupos de paz, não de guerra. Você se lembra que não tinha medo de nada? Pois o amor é o oposto do medo. Quando sai o medo, entra


Comer é se sentir amado. Esta afirmação, feita pela professora, designer e pesquisadora da PUC/RJ, Ana Branco, durante palestra realizada por ela no Projeto Vibração Positiva, nos leva a repensar todo o nosso processo de alimentação. A partir do conceito de Biochip, Ana Branco defende a importância de se consumir alimentos vivos e grão germinados para fortalecer a saúde e obter qualidade

 

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